Não sei de nada. Um vazio povoa a minha alma e os meus pensamentos. Só sei que nada sei e talvez nem queira saber mais nada. Só quero ouvir se corresponder ao sonho. Aos sonhos. Aqueles que construí, sobre mim e sobre a minha vida, e que me dão força para enfrentar um novo dia naquele que é um sentimento de que gosto muito pouco: a solidão. Muita gente deseja muita coisa. Eu sou gente, mas contentava-me com aquilo que mais desejo neste momento mas que guardo para mim. O tal sonho, a tal utopia, o tal desejo.
Se por momentos te posso alcançar e até tocar, por outros foges-me por entre os dedos e eu não sei o que fazer, nem o que pensar. Vens e vais como as ondas do mar que todos os dias rebentam na minha praia. Numa metáfora eu sou a areia e tu o mar que constantemente ameaça e anuncia a sua chegada, mas que nunca acaba por ficar, definitivamente.
sábado, novembro 24, 2007
Metáfora de uma tarde de verão
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